28.12.11

Nicola Lovers VI

"O amor é reconstruir tudo aquilo que a desconfiança tentou quebrar,
 Mas que a saudade,
 Não deixou..."

Por Melissa Nunes,
num pacotinho de açúcar da Nicola

27.12.11

Nicola Lovers V

"Amor é sermos de novo crianças à descoberta."

por Pedro Miguel ferro da Costa,
Num pacotinho de açúcar

26.12.11

Merry Christmas J.S.!

"Apetecia-me falar contigo....
Apetecia-me ouvir a tua voz....
Apetece-me ver o teu sorriso lindo....
Apetecia-me ter uma daquelas conversas que dizes estúpidas, mas que gostas tanto....
Apetecia-me rir contigo....
Apetecia-me olhar os teus olhos....
Apetecia-me olhar-te em silencio....
Apetece-me conhecer-te....
Apetece-me um toque....
Apetece-me sentir as tuas mãos nas minhas....
Apetece-me passar um dia inteiro contigo e sentir que o tempo passou a voar....
Apetece-me receber uma msg que diz.... não vás....
Apetece-me um abraço....
Apetece-me um beijo....
Apetece-me sentir-te perto....
Porque....
Porque gosto....
Gosto de falar contigo....
Gosto de te ouvir....
Gosto de te ligar antes de dormir....
Gosto de te acordar....
Gosto da "ansiedade" que ainda sinto no momento antes de atenderes....
Gosto da forma como me tratas....
Gosto da sensação de receber um sms teu quando menos espero....
Gosto das coisas que escreves....
Gosto quando me chamas de "tontinho"....
Gosto que sejas a "princesa"
Gosto das descobertas....
Gosto das confissões....
Gosto como por vezes uma coisa simples me faz lembrar de ti....
Gosto que me acordes....
Gosto dos teus olhos....
Gosto das nossas musicas....
Gosto de trocar miminhos contigo....
Gosto que me acordes....
Gosto dos teus olhos....
Gosto do teu sorriso....
Gosto da forma como mexes no cabelo....
Gosto de estar contigo....
Gosto de ti....
E gosto de gostar de ti...."

22.12.11

Nicola Lovers IV

"Quando por ti me passei
  Nem uma ideia fazia
  Daquilo que hoje sei
  Ser toda a luz do meu dia:
  O teu amor."

Por Rodrigo Montellano,
Num pacotinho de açúcar

21.12.11

Mailindo

"És o único que me soube mostrar o que é o Amor. Lembro-me das cartas que te escrevi à mão, lacradas com cera derretida daquela vela mágica que marcou a nossa primeira vez. Foi na noite do dia 7 de Dezembro para o dia 8, há uns 7 ou 8 anos. Éramos os dois virgens e apaixonados. Um pelo outro. Um para o outro.
Adorava quando me davas de beber água pela tua boca, tal e qual como faz uma águia-real com as suas crias. Lembro-me que a água vinha fresquinha da tua boca em direcção à minha. Mataste-me a sede que tive de noite e mataste-me a sede de amor que sempre quis e sonhei ter. Tu deste-me esse amor. Mais ninguém o deu como o deste. Já se passaram cerca de 6 anos que não estamos juntos. Demorei quase 3 a esquecer-te, hoje sou a tua melhor amiga e tu o meu. O nosso amor jamais será igual como quando nos apaixonámos. Ficou aquele amor que se sente por uma mãe, por um pai ou pelos irmãos, se bem sempre com aquele pequeno rasto de esperança que ainda poderemos ter uma segunda oportunidade nas mãos.
A bem dizer, já se deu essa segunda oportunidade. Já te dei e já me deste. Desperdiçamo-la. Se foi em vão? Agora não te sei responder. Talvez quando tivermos 30, 40, ou 80 anos (se lá chegarmos).
A verdade é que tu foste o meu primeiro grande amor, o meu primeiro companheiro, o meu parceiro. Hoje és o meu melhor amigo e ainda gosto de ti, não como dantes, porque a distância assim o dita. Mas gosto de ti. Muito. Mesmo" por Ciganita

Nicola Lovers III

"O amor está no detalhe
Nos Gestos
Que trazem alegria
À rotina"

Por Mª Mexia de Almeida

num pacotinho de açúcar

Elogio ao Amor - MEC

"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia aspessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passívelde ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia serdesmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se podeceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

Como não podia deixar de ser, este texto, encaixa perfeitamente neste blog.

20.12.11

Hoje

"conheci alguém mais novo que eu 7 anos, 11 meses e 14 dias, sou mulher e ele homem, tenho 28 e ele quase 22"
parece complicado?

Nicola Lovers II

"Amar enche a cabeça de sonhos,
o coração de alegrias
e o corpo de sensações"


num pacotinho de açúcar por Sónia Figueiredo

19.12.11

Nunca se perde uma paixão

«a segunda prioridade de toda a vida é conquistar um grande amor. A primeira, nunca o perder.»
in
Nunca se Perde uma Paixão, de Eduardo Sá

Já não quero que voltes

A Vanessa tem 20 anos e escreveu esta carta há 6. Escreveu-a quando se apaixonou pelo homem da sua vida. Hoje estão juntos.

A Vanessa deixa-vos algo:
"Nunca duvidem da força do amor, e lutem sempre."

Spread The Love*

Nicola Lovers

"A pura declaração de amor é a que se transmite no silêncio de um momento a dois"
por Catarina Cerqueira

num pacotinho de açucar da Nicola

Chorar em Publico - Miguel Esteves Cardoso

«Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados.
Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.»
Por Miguel Esteves Cardoso in Público, 28-11-2011

16.12.11

Gosto de ti e não devia

 A primeira declaração recebida hoje é de alguém que gosta de alguém e não consegue perceber se é correspondida
"Eu disse que não ia gostar de ti. Aliás afirmei de pés juntos que jamais iria voltar a gostar de alguém como gostei dele. Menti. Menti redondamente, porque descobri que gosto de ti, mais do que gosto de fechar os olhos e sentir o calor do Sol. Gosto de ti e não estou a saber lidar com isto. Sinceramente pensava que iria ser muito mais fácil, um género fácil quando nos deitamos sob a almofada e adormeçemos sob o efeito de uns quantos copos de vinho tinto maduro. Não é muito fácil para mim explicar o quanto eu gosto de ti e o quanto eu gostaria não gostar. Não é fácil porque me lembro de mil e uma coisas, que me lembram mil e uma sensações, que me lembram o quanto fui incrédula em relação ao que me estavas a oferecer. Se achas que ver-te traz-me calma, enganas-te! Enganas-te tanto. Sempre que te vejo sinto o coração a acelerar, um calor inexplicável a subir até ao rosto, uns tremores, uma vergonha. Sei lá, sinto tanta coisa que me deixa, ao mesmo tempo, desconfortável e feliz. Feliz por te encontrar aqui e ali, feliz por me tocares no braço, feliz por estares a sorrir só para mim. E depois? Depois mudas, mudas de tal modo como se S. Pedro descesse à Terra e te dissesse que vem uma tempestadade das grandes, que eu não sou de fiar (aliás os meus sentimentos não são de fiar). E se eu te dissesse que não, que já não estou assim “confusa” da minha vida. E se eu te dissesse que estou calma tão calma que se nota na minha voz ao telefone. E se eu te dissesse? Achas que mudaria alguma coisa? Não sei, porque estás assim nesse lugar que eu não entendo, nessa tua mania de que me tens na palma da mão e podes fazer tudo o que quiseres comigo. Gosto de ti e não devia"

Purpose

Este blog é dedicado a toda(o)s que escreveram, escrevem, receberem, recebem ou até leram de outros cartas de amor.
Dizem que as cartas de amor são rídiculas, porque o amor é rídiculo (Fernando Pessoa assim o disse).
O rídiculo aqui é entendido como o fazer tudo por amor, o só olhar para aquela pessoa, o frio na barriga e a vontade de amar e ser amada. É o querer mais e muito mais, é partilhar, é tudo isso que sabem que o amor é.
É sofrer, é chorar é lutar.
Porque o amor é cego. Porque o amor não distuingue raças, idade, sexo e cor. Porque o amor é puro.
Este espaço é para quem é nostalgico e gosta de escrever cartas de amor, mesmo que nunca tivesse a coragem de as enviar.
Aqui serei a vossa mensageira, aquela que coloca as vossas declarações mais bonitas para que os outros possam ler e ser inspirados. Anónimos ou não. Voçês escolhem. Já que o amor não se escolhe, acontece.
Porque o amor é rídculo, amem.
Simplesmente isso, nunca deixem de amar

Candy Cane History

The origin of the candy cane goes back over 350 years, when candy-makers both professional and amateur were making hard sugar sticks. The original candy was straight and completely white in color.
round the seventeenth century, European-Christians began to adopt the use of Christmas trees as part of their Christmas celebrations. They made special decorations for their trees from foods like cookies and sugar-stick candy. The first historical reference to the familiar cane shape goes back to 1670, when the choirmaster at the Cologne Cathedral in Germany, bent the sugar-sticks into canes to represent a shepherd's staff. The all-white candy canes were given out to children during the long-winded nativity services.
he clergymen's custom of handing out candy canes during Christmas services spread throughout Europe and later to America. The canes were still white, but sometimes the candy-makers would add sugar-roses to decorate the canes further.
The first historical reference to the candy cane being in America goes back to 1847, when a German immigrant called August Imgard decorated the Christmas tree in his Wooster, Ohio home with candy canes.

The Stripes

About fifty years later the first red-and-white striped candy canes appeared. No one knows who exactly invented the stripes, but Christmas cards prior to the year 1900 showed only all-white candy canes. Christmas cards after 1900 showed illustrations of striped candy canes. Around the same time, candy-makers added peppermint and wintergreen flavors to their candy canes and those flavors then became the traditional favorites.

Sweet Secrets of the Candy Cane

There are many other legends and beliefs surrounding the humble candy cane. Many of them depict the candy cane as a secret symbol for Christianity used during the times when Christian were living under more oppressive circumstances. It was said that the cane was shaped like a "J" for Jesus. The red-and-white stripes represented Christ's blood and purity. The three red stripes symbolized the Holy Trinity. The hardness of the candy represented the Church's foundation on solid rock and the peppermint flavor represented the use of hyssop, an herb referred to in the Old Testament. There is no historical evidence to support these claims, quite the contrary, but they are lovely thoughts.

Gregory Keller

A Catholic priest called Gregory Keller invented a machine to automate candy cane production during the 1950's.